Este espaço comunicativo foi pensado com o propósito de facultar a todos os interessados um conjunto de reflexões e recursos didácticos relativos ao ensino das disciplinas de Filosofia e Psicologia, acrescentado com alguns comentários do autor.

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Sexta-feira, 9 de Julho de 2010

Ser pai: incertezas e alegria

No passado dia 25 de Junho, pelas 18 horas e alguns minutos fui pai… (palavra arrebatadora e que só faz verdadeiramente sentido quando nos é invocada na primeira pessoa).

 

Pai, palavra de origem latina (patre) que aparece em qualquer vulgar dicionário de língua portuguesa com o significado “aquele que tem um ou mais filhos” (que é o caso, pois foram gémeos do sexo masculino: Afonso e Francisco), “gerador; genitor; progenitor”, “autor”, “protector, benfeitor”…, e que agora ecoa tremulamente no meu espírito.

O ver pela primeira vez um filho é sem dúvida uma experiência única, profunda, criadora/possibilitadora de um conjunto de sentimentos e emoções que ofusca quase toda a racionalidade do ser humano. Aqui as palavras encontram grandes limitações e ficam muito aquém do que foi vivido naquele momento..., como certamente qualquer pai já o sentiu.

E o que é ser pai? Esta é talvez a grande interrogação de todos aqueles que passaram por esta experiência e que ainda hoje procuram uma resposta.

Não sei a resposta a esta questão… O que sei é que ser pai será certamente o maior desafio de qualquer ser humano que se encontra nesta posição; todos dizem que não há receitas, livros de instruções, manuais que revelem a "arte" de ser pai… mas que a grande aventura não pode ser frutífera sem muito amor, alguma intuição, bom senso e uma boa dose de criatividade (como em tudo na vida, mas agora com um sentido muito especial).

 

Há, com certeza, uma diferença entre o pensar ter um bebé e o cuidar dele, isto é, educar o “nosso” filho...

Por exemplo, como se pega ao colo e se segura a cabecinha, como se muda a primeira fralda, como se dá de comer, como perceber de que se queixa ele quando chora, quando pronunciará ele a primeira palavra e começará a falar, quando aparecerá o primeiro dentinho, etc., tudo grandes dúvidas que a partir deste momento são geradoras de alguma ansiedade…

Tudo isto e outros importantes acontecimentos que ocorrerão num futuro próximo mostram que ao tornarmo-nos pais, esse estatuto não nos confere automaticamente capacidades e conhecimentos necessários que supostamente nesta sociedade ultra-desenvolvida já deveríamos ter.

A responsabilidade de educar uma criança, sem qualquer experiência anterior, é gigantesca e leva-nos por vezes ao medo/receio de fracassar. Contudo, a alegria, a felicidade e o encanto que o dia de amanhã será risonho para estes novos dois seres é superior a toda a incerteza do presente que preenche as mentes de quem é pai. (…)

 

São imensas as inquietações que surgem já e que nos acompanharão durante os próximos dias, meses e mesmo anos, até os nossos filhos se tornarem autónomos…Não há uma Bíblia, respostas e soluções práticas e definitivas para os desafios que se avizinham… O importante é seguramente apostar na sua educação - apesar de nos encontrarmos em Portugal, um país deveras estranho e confuso...  - no seu crescimento e desenvolvimento saudáveis, na realização de relações positivas e espontâneas sem nunca perder de vista as características únicas de cada um…

 

Boa sorte, filhotes!… Vocês são a alegria das nossas vidas…

 

Miguel Alexandre Palma Costa

Célia Maria Martins Antunes Costa


rotasfilosoficas às 21:14

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