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Sábado, 1 de Junho de 2019

Violência e Política

 

Violência na Venezuela.png

 

“Os ideais são pacíficos, a história é violenta.”

 

Podemos testemunhar esta afirmação numa das falas do Sargento Collier (Brad Pitt) ao jovem Norman (Logan Lerman), datilógrafo e soldado inexperiente em matéria de combate militar, integrado à força (e pressa) numa tripulação ‘veterana’ de um tanque norte-americano, que tem por missão forçar a rendição de alguns pontos de resistência alemães, ainda de pé, no período final da 2ª Guerra Mundial, em 1945.

 

Ora, que relação tem a violência com a política (os ideias), por exemplo, presente no filme Fury (Corações de Ferro, 2014) ou nosso mundo atual?

 

Em primeiro lugar, recordemos o que disse o filósofo Aristóteles sobre a Política: ela é a “ciência que tem por objetivo a felicidade humana”, e esta divide-se em duas partes: a ética que se ocupa da felicidade individual e a política, que se ocupa da felicidade coletiva (comunidade).

 

Em segundo, hoje a política é responsável por muitos dos problemas (e procura de soluções) que ocorrem no nosso planeta. Simplesmente, um exemplo bem atual: aquilo que distingue a situação de violência na Venezuela da de ordem e paz na Islândia – o país mais pacífico do mundo, segundo o relatório do Índice Global da Paz de 2017 – é a política. A política faz a diferença! Foi ela que ajudou a Islândia a ser o país que é, e, por outro lado, atirou a Venezuela para a situação em que hoje se encontra: um regime político que recentemente conseguiu impedir a entrada de ajuda humanitária para o seu povo que morre de fome e de falta de cuidados de saúde, mas que fomenta a intolerância, insegurança, a repressão, em suma, uma desmedida violência que causa a morte de muitos cidadãos inocentes.

 

O controlo da violência é o centro da política, dizem..., mas, infelizmente, hoje a história é violenta para milhões de venezuelanos.

 

 

Miguel Alexandre Palma Costa

(artigo de opinião na Revista Leiaff, n.º 54, ISSN 2183-993X)


rotasfilosoficas às 20:05

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